quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
EXPLOSÃO DO SAMBA!
ALÔ, ALÔ MINHA COMUNIDADE, A EXPLOSÃO DO SAMBA CHEGOU.......
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
MEU AMOR...
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
E SE EU...
AMIZADE EM VERSOS!
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
SOU FELIZ PORQUE:
- Se não existissem as pessoas para me aborrecerem, iria cansar de tanto sorrir...
- Se eu tivesse tudo o que eu quisesse ao tempo e à hora, não teria graça lutar...
- Se eu fosse perfeito, seria chato, eu acho...
- Se não existissem os problemas, que graça teria viver?
- Sou Feliz pelo sol que nasce todos os dias...
- Ou a chuva que vem molhar a terra e as nossas plantações
- ou a lua que ilumina as noites.
- Sou feliz, por ver as pessoas caminhando, rumando suas vidas
- Sou Feliz por ter saúde e se não tivesse, seria feliz por ter vivido tanto tempo com ela.
- Sou feliz por ter um lar, uma família, amigos, enfim...
NATUREZA
é o maior, bem que podemos ter
Preserve-a, cuide-a,
e assim, ajudará o mundo
a ser um pouco mais feliz.
Rodrigo G. de Freitas
terça-feira, 30 de novembro de 2010
PROSAS NA CALÇADA
PROSAS NA CALÇADA.
Fim do dia
Corpo cansado
De olhar já tão baixo
Vou pra casa repousar
Água aquece no fogão
Já “ta” pronto o chimarrão
Agora vou “chimarrear”
Molecada na rua
O dia ainda claro
A passarada à cantar
Um boa tarde aqui, um “oi” ali
É gente pra lá e pra cá
Um vizinho se “abanca” de um lado
E logo, logo outro vizinho chega
Já está pronta a roda
Enquanto a tarde se deleita
Ouço latidos e mais carros passando
Atrapalhando a nossa prosa
No jardim da vizinha
Muito bem se “avista”
Um lindo pé de rosas
A tarde vai caindo
A noite vai chegando
Recolhendo a criançada
Lá se vai
Mais uma tarde
De prosas na calçada.
Rodrigo G. de Freitas.
17/11/2010.
DONO DO MEU DESTINO
DONO DO MEU DESTINO.
Eu nasci para ser livre,
E bem cedo busquei minha independência,
Liberdade foi tudo o que tive
E ao invés de infância, adolescência.
Amadureci precocemente,
Minha infância troquei pelo trabalho,
Fui exigido inocentemente
Mas não me arrependo e não me falho.
Eu mesmo me basto,
Na solidão da minha liberdade,
É o preço que pago
Por não me prender a minha idade.
Confesso que sou feliz assim
E de ninguém eu dependo,
É o que faz de mim
Um solitário estupendo.
Não permito a ninguém
Que se “meta” em meu caminho,
Pois não peço um vintém,
E me sustento sozinho.
Logo cedo vou trabalhar,
Por muito ou pouco que eu receba,
Muito tenho a me orgulhar
Desta vida que eu perceba.
Quem me conhece viu minha caminhada,
E amigos me acompanharam na vida,
Pois nunca deixei pela estrada
Tarefas por serem cumpridas.
Eu não nasci rico,
Mas um dia eu ei de ser,
Pra ajudar os meus amigos,
E quem estiver a sofrer.
Não suporto ver miséria,
Pois graças a DEUS eu nunca passei,
Dessa vida nada se leva,
Ajude a todos sem olhar a quem.
Nunca esperei recompensa
A vida me ensinou a ser generoso
Pois quem vive, vive sem pressa
E parte de um coração bondoso.
Sempre cultivei a amizade,
É um sentimento varonil,
Pois sem me importar com a idade
Tenho amigos em cada canto do Brasil.
E assim eu vou vivendo,
Nos bailes e bares da vida
Num gole e outro bebendo
A felicidade sentida.
Vou me despedindo nesses versos rimados,
E que a vida dê a todos o que eu tive,
Uma vida sem alambrados,
E mil motivos para ser livre.
Rodrigo G. de Freitas
26/05/10.
ROSAS E POLUIÇÃO
ROSAS E POLUIÇÃO.
A história testemunha nossa tradição,
De um povo bravo e aguerrido,
E entre mortos e feridos,
O povo vai mudando a opinião.
É uma lástima ter que acreditar,
Que as tantas batalhas do passado,
Que deixaram tanto legado,
Hoje é só uma lembrança no ar.
Pois dizem que o mundo mudou,
E que nada disso tem mais valor,
Pois aquele que dava a vida por sua terra e seu amor,
Hoje prova que por medo se acovardou.
Até a natureza já é mais triste,
Pois tudo enverdecia com mais facilidade,
E o homem com aquela hombridade,
Hoje já não mais existe.
Bebidas, drogas, luxúria e depressão,
É o escudo, onde o homem se esconde,
E aquele que cruzava fronteiras e horizontes,
Hoje se contenta em viver atirado no chão.
O “Desenvolvimento” aumenta ainda mais,
Tirando o homem do próprio homem,
E que hoje morrem de fome,
Por viver tanto tempo sem paz.
A soberba e a ganância dessa gente,
Segue destruindo sonhos e plantações,
O homem que era pra viver muito contente,
Continua colhendo sangue no campo das tentações.
O aramado que envolve nossas casas,
Nos deixa em constante prisão,
Quem está solto é o ladrão,
Enquanto vivemos como pássaros sem asas.
A lepra está presente em nossas vidas,
A cada dia uma nova doença surge,
E o homem que é mais rude,
Padece de dor nas infinitas filas.
E assim a modernidade vai tomando conta,
E o mundo em constante demolição,
É uma realidade que não mais me espanta,
Viver entre rosas e poluição. Rodrigo G. de Freitas, 24/03/2010.