quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

EXPLOSÃO DO SAMBA!

               Dias após dias, uma nova experiência, uma nova conquista, um novo desafio, algo a mais para ser realizado. Agora mais do que nunca, vou escrever meus poemas nas avenidas, nas passarelas do samba, por este rio grande a fora, e não é por luxo ou vaidade, mas por vontade de ser ao invés de ter e é apenas o começo de tudo.

ALÔ, ALÔ MINHA COMUNIDADE, A EXPLOSÃO DO SAMBA CHEGOU.......

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

MEU AMOR...

Eu quero...
...que o dia amanheça mais ensolarado
Pra mim do que pra você,
Assim será mais fácil identificares
O brilho do meu olhar quando te vejo

Eu quero...
...quando chover, que molhe mais a mim
Do que a você
Assim a água irá disfarçar minhas lágrimas
Pra que não penses que estou triste.

Eu quero...
...Que o dia seja mais extenso pra mim do que pra você
Assim terei bem mais tempo
Para amar-te loucamente

Eu quero...
...Que a noite seja mais escura para mim
Do que pra você
Assim dificultará que me vejas
Nos momentos de solidão

Eu quero...
...Que a vida seja mais longa
Para você do que para mim
Assim terás tempo o bastante
Para descobrir o quanto te amei!


Rodrigo G. de Freitas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

E SE EU...




E se eu ficasse triste para sempre?

E se eu deixasse de viver na rua

E ficasse encurralado no beco da alma?

E se deixasse de sorrir só porque choras?

E se eu me entregasse menos, só porque me repudias?

E se eu não fosse assim,

Quem tu serias?



Rodrigo Garcia de Freitas.
23/08/2010.

AMIZADE EM VERSOS!



Sinto amar-te em amizade
E me embeber de tua alegria
Contigo sentir felicidade
É rotina dos meus dias

Eu que preciso tanto
E muito preciso do teu carinho
Teu sorriso enxuga meu pranto
E não me deixa tão sozinho

Não precisas conquistar minha amizade
Em todos os dias de tua existência
Basta deixar minha sinceridade
Conquista-te com minha essência

Senta-te ao meu lado
E sinta a minha amizade
E quando eu não estiver por perto
Busque nas brisas minha reciprocidade.


03/11/2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Eu sou FELIZ, as vezes me aborreço ou pessoas me aborrecem, mas sou feliz, vez que o outra o que almejo não dá certo, meus planos nem sempre se concretizam, mas sou feliz, quase sempre temos aprovações ou momentos ruins na vida, bem como perder entes queridos, mas ainda assim sou feliz, tenho problemas como todo o ser humano tem, mas ainda assim sou feliz, não sou perfeito mas sou feliz, meu corpo não é como eu quero, mas eu sou feliz, nem tudo acontece como eu queria que acontecesse, mas assim mesmo eu sou feliz.

SOU FELIZ PORQUE:


  • Se não existissem as pessoas para me aborrecerem, iria cansar de tanto sorrir...
  • Se eu tivesse tudo o que eu quisesse ao tempo e à hora, não teria graça lutar...
  • Se eu fosse perfeito, seria chato, eu acho...
  • Se não existissem os problemas, que graça teria viver?
  • Sou Feliz pelo sol que nasce todos os dias...
  • Ou a chuva que vem molhar a terra e as nossas plantações
  • ou a lua que ilumina as noites.
  • Sou feliz, por ver as pessoas caminhando, rumando suas vidas
  • Sou Feliz por ter saúde e se não tivesse, seria feliz por ter vivido tanto tempo com ela.
  • Sou feliz por ter um lar, uma família, amigos, enfim...

EU SOU FELIZ POR INÚMEROS MOTIVOS, IMPOSSÍVEIS DE RELATAR TODOS NUM ESPAÇO TÃO PEQUENO. POR MAIOR QUE SEJA SEU PROBLEMA, ORGULHE-SE POR PODER ESTAR DE PÉ PARA PODER RESOLVÊ-LO, E OLHE PARA OS LADOS NUMA VISÃO NÍTIDA, E VERÁS O QUANTO ÉS FELIZ, E NUNCA ESQUEÇA-SE, NUNCA DEIXE DE SER FELIZ PERDENDO TEMPO TENTANDO ENCONTRAR A FELICIDADE, POIS ELA JÁ ESTÁ COM VOCÊ.

Rodrigo Garcia de Freitas.

NATUREZA

A Natureza,
é o maior, bem que podemos ter
Preserve-a, cuide-a,
e assim, ajudará o mundo
a ser um pouco mais feliz.


Rodrigo G. de Freitas

terça-feira, 30 de novembro de 2010

PROSAS NA CALÇADA

PROSAS NA CALÇADA.

Fim do dia

Corpo cansado

De olhar já tão baixo

Vou pra casa repousar

Água aquece no fogão

Já “ta” pronto o chimarrão

Agora vou “chimarrear”

Molecada na rua

O dia ainda claro

A passarada à cantar

Um boa tarde aqui, um “oi” ali

É gente pra lá e pra cá

Um vizinho se “abanca” de um lado

E logo, logo outro vizinho chega

Já está pronta a roda

Enquanto a tarde se deleita

Ouço latidos e mais carros passando

Atrapalhando a nossa prosa

No jardim da vizinha

Muito bem se “avista”

Um lindo pé de rosas

A tarde vai caindo

A noite vai chegando

Recolhendo a criançada

Lá se vai

Mais uma tarde

De prosas na calçada.

Rodrigo G. de Freitas.

17/11/2010.

DONO DO MEU DESTINO

DONO DO MEU DESTINO.

Eu nasci para ser livre,

E bem cedo busquei minha independência,

Liberdade foi tudo o que tive

E ao invés de infância, adolescência.

Amadureci precocemente,

Minha infância troquei pelo trabalho,

Fui exigido inocentemente

Mas não me arrependo e não me falho.

Eu mesmo me basto,

Na solidão da minha liberdade,

É o preço que pago

Por não me prender a minha idade.

Confesso que sou feliz assim

E de ninguém eu dependo,

É o que faz de mim

Um solitário estupendo.

Não permito a ninguém

Que se “meta” em meu caminho,

Pois não peço um vintém,

E me sustento sozinho.

Logo cedo vou trabalhar,

Por muito ou pouco que eu receba,

Muito tenho a me orgulhar

Desta vida que eu perceba.

Quem me conhece viu minha caminhada,

E amigos me acompanharam na vida,

Pois nunca deixei pela estrada

Tarefas por serem cumpridas.

Eu não nasci rico,

Mas um dia eu ei de ser,

Pra ajudar os meus amigos,

E quem estiver a sofrer.

Não suporto ver miséria,

Pois graças a DEUS eu nunca passei,

Dessa vida nada se leva,

Ajude a todos sem olhar a quem.

Nunca esperei recompensa

A vida me ensinou a ser generoso

Pois quem vive, vive sem pressa

E parte de um coração bondoso.

Sempre cultivei a amizade,

É um sentimento varonil,

Pois sem me importar com a idade

Tenho amigos em cada canto do Brasil.

E assim eu vou vivendo,

Nos bailes e bares da vida

Num gole e outro bebendo

A felicidade sentida.

Vou me despedindo nesses versos rimados,

E que a vida dê a todos o que eu tive,

Uma vida sem alambrados,

E mil motivos para ser livre.

Rodrigo G. de Freitas

26/05/10.

ROSAS E POLUIÇÃO

ROSAS E POLUIÇÃO.

A história testemunha nossa tradição,

De um povo bravo e aguerrido,

E entre mortos e feridos,

O povo vai mudando a opinião.

É uma lástima ter que acreditar,

Que as tantas batalhas do passado,

Que deixaram tanto legado,

Hoje é só uma lembrança no ar.

Pois dizem que o mundo mudou,

E que nada disso tem mais valor,

Pois aquele que dava a vida por sua terra e seu amor,

Hoje prova que por medo se acovardou.

Até a natureza já é mais triste,

Pois tudo enverdecia com mais facilidade,

E o homem com aquela hombridade,

Hoje já não mais existe.

Bebidas, drogas, luxúria e depressão,

É o escudo, onde o homem se esconde,

E aquele que cruzava fronteiras e horizontes,

Hoje se contenta em viver atirado no chão.

O “Desenvolvimento” aumenta ainda mais,

Tirando o homem do próprio homem,

E que hoje morrem de fome,

Por viver tanto tempo sem paz.

A soberba e a ganância dessa gente,

Segue destruindo sonhos e plantações,

O homem que era pra viver muito contente,

Continua colhendo sangue no campo das tentações.

O aramado que envolve nossas casas,

Nos deixa em constante prisão,

Quem está solto é o ladrão,

Enquanto vivemos como pássaros sem asas.

A lepra está presente em nossas vidas,

A cada dia uma nova doença surge,

E o homem que é mais rude,

Padece de dor nas infinitas filas.

E assim a modernidade vai tomando conta,

E o mundo em constante demolição,

É uma realidade que não mais me espanta,

Viver entre rosas e poluição. Rodrigo G. de Freitas, 24/03/2010.