sábado, 5 de novembro de 2011

PRESO À ALMA....


E se eu me entregasse
Em soneto sentido
E viajasse neste mundo bandido
Que é o meu coração
Deletando as pupilas da alma
Grunindo tanto tempo sem calma
Ouvindo voz de prisão
Eu não sou egocêntrico
Nem tão pouco enumero
Os dias que me desprezou
E também não sou scênico
E só o pouco que espero
É o tempo que me restou
Eu não vou entrar em sorteio
Pode ser que num rateio
Seja eu o contemplado
Em coincidência não acredito
Até mesmo estando aflito
Com coração magoado
Mancha a face às vezes
Mesmo estando em felicidade
Só não vejo vertente
No outro lado da saudade.
Nossa história é um texto sem rimas
E por isso que é assim
Vai se completando minha sina
Ainda bem que chegou o fim.



Rodrigo G. de Freitas
02/12/2010






                              


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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DIAS IGUAIS

Vou dar um susto na liberdade
e nos meus tempos de criança
porque viver na atualidade
sem lembrar mais da infância?

Crueldade a parte, se faz
mas não adianta retocar
o que antes se faria em paz
hoje se tem que duelar.

Sejas bem vindo ao mundo,
é chegada a tal modernidade
hoje se faz num só segundo
o que antes levava uma eternidade.

Mas sinto falta daqueles tempos
de quando brincava de pião
fazia corda dos tentos
e andava de pés no chão

Isso hoje, não se "vê" mais,
o computador "tomou" o lugar
hoje, os dias são iguais
e esquecemo-nos de amar.

Rodrigo Garcia de Freitas.

sábado, 6 de agosto de 2011

Meu Carnaval

No esplendor da minha significância
Carrego o abre-alas
Da minha existência
Com plumas e paetês
Tento fazer brilhar
As tantas alas da minha vida,
Nas extensas avenida
Com um enredo sem refrão
Conto histórias sentidas
Por um só coração.
A comissão de frente
Tenta ludibriar o que vem depois
E o que vem atrás não sente
A fantasia de nós dois
Com estandartes e bandeiras
Simboliza o que eu sinto
E destaques são as minhas maneiras
De provar que eu não minto
Prezo por exaltar a percussão
E por mais que queira dispensá-la
Ela é o carro chefe
Da minha agremiação
Eu tento dispersar
Porque na harmonia há mais de uma só voz
É o que me faz pensar
Tudo o que há entre nós.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Minha Falta de Você!

O TEMPO NÃO PÁRA
EU SIGO EM CALMA TARA
QUE RELUZ MEUS SENTIMENTOS
QUE TERMINA EM LAMENTOS
SÓ POR FALTA DE VOCÊ

SINTO FALTA DA TUA ALMA
SENTIMENTO QUE NÃO SE ACALMA
E SÓ ME FAZ PERMANECER
ENTRE SERES, RESTOS DA TUA TARA
QUE ME FAZEM ENLOUQUECER.


Rodrigo G. de Freitas.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

DESTINO OU AMBIÇÃO.

Os sonhos que tenho
Fogem do meu controle
E muitas vezes perco o alcance
Fico frustrado, angustiado
Certas vezes deprimo meu ego
E sem acalento
Sustento minha alma
Tento fugir das tentações noturnas
Que invadem meu sono
Meu ser torna a “espaiar-se”
Pelas imensidões mundanas
Em outros tentáculos de fé
Tento resgatar o meu “eu”
E em campos íngremes
Faço rolar minhas angústias,
Meus desprezos, meus demônios.
Ofegante deslizo pela vida,
Sem caminho,
Destinado ao nada
E minha beleza interna
Mais uma vez ofusca minh’alma
Sem precedente se quer,
Apenas por vaidade.


Rodrigo G. de Freitas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

AVES DO DESTINO

Vôo em desatino
Pelos ares sombrios do vale
Onde percebo que o meu pântano
Continua imerso
Sobre toda a cor infinda
Da floresta vital
Que em seu vértice
Proclama belezas alvas
Tais quais, fogem o alcance da visão,
Em sentidos ocultos
Desabrocham lindas carnívoras flores
Que por sua vez
Simbolizam a “doce-visão”
Neste mundo submerso
É inevitável esconder-se das iníquas árpias
Que em sua natureza voraz
Insistem a aniquilar
Brasões tensos e ricos
De grandiosas emoções
Sobretudo
Seria honrável
Tatuar o destino
Nas magestosas árpias da imaginação.

Rodrigo G. de Freitas
20/07/2011.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

RESTOS

Chove lá fora
As lágrimas perdidas,
Que habitaram aqui dentro.

O meu amor não chora mais,
Vive perdido tentando
Encontrar a paz.

A felicidade foi embora,
Tentando acompanhar o lamento,
E o que restou agora,
Foi só luxúria em pensamento.

Saudades foram os tristes momentos,
Que por amor eu vivi,
Outrora retornou dos tempos,
Tudo o que eu sofri.

terça-feira, 12 de julho de 2011

"SAUDADE"

A saudade é um sentimento,
que quando não cabe no peito
escorre pelos olhos.

Saudade da minha mãe!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Amor é lindo
como o enverdecer das folhas
ou amadurecer dos frutos
é lindo como as gotas do orvalho
que escorrem para a seiva da terra,
é único como partículas soltas pelo ar
e amar é lindo como te ver nascer.

Rodrigo G. de Freitas.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

VIDA!

Incrível é a vida
Que chega em hora
Não pedida
E vai embora
Sem despedida
E ainda temos que ser feliz
Da vontade na partida
Ver outra vida
Mesmo que repetida
Porém sem cicatriz
São lamentos e discórdias
Tristezas sem vitórias
De uma vida que eu não fiz
São momentos de felicidade
E mesmo com tanta saudade
Tenho a vida que sempre quis.



Rodrigo Garcia de Freitas.
23/12/2010.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

HOMENAGEM AO MEU ANIVER EM 22/01/2010

Este vídeo, grandes amigo fizeram em homenagem ao meu aniversário em 22/01/2010, lindo e emocionante, este ano eu tive outra mensagem ao vivo em minha homenagem que minha querida e amada irmã, josiane me mandou. Estou muito feliz e muito agradecido de todas as homenagens lindas e emocionantes que recebi, e acho que tudo isso se resume em uma só palavra: HUMILDADE. Assistam aí, tenham todos uma vida feliz, FIQUEM COM DEUS. Cordial Abraço.


sábado, 15 de janeiro de 2011

NÃO DEIXE O SAMBA MORRER

Não Deixe O Samba MorrerAlcione
Eu Vou ficar
No meio do povo
Espiando
Minha escola perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final

Quando eu não puder pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas não puderem aguentar
Levar meu corpo, junto com meu samba
O meu anel de bamba, entrego a quem mereça usar

E quando eu não puder pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas não puderem aguentar
Levar meu corpo, junto com meu samba
O meu anel de bamba, entrego a quem mereça usar

Eu Vou ficar
No meio do povo, espiando
Minha escola perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final

Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final

Não deixa o samba morrer
Não deixa o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar

Não deixa o samba morrer
Não deixa o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar

Quando eu não puder pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas não puderem aguentar
Levar meu corpo, junto com meu samba
O meu anel de bamba, entrego a quem mereça usar

Eu Vou ficar
No meio do povo
Espiando
A Mangueira perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final

Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final

Não deixa o samba morrer
Não deixa o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar

Não deixa o samba morrer
Não deixa o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar

Não Deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar,
faça deste carnaval mais um motivo de alegria sem motivos
pra sua família chorar,
vá para as ruas, pule e brinque a vontade
faça desta folia um motivo para sorrir.
Lembre-se: Faça a sua festa sem que pra isso seja preciso
arruinar a festa do seu semelhante.
grande abraço.
REI MOMO DE CAMAQUÃ/RS.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

AMOR SEM FIM

Uma singela Homenagem a minha querida mãe
Sônia Maria Garcia de Freitas(in memorian)


Eis que vinda a vida
O mundo transparece em cor
E a dor de uma morte infinda
Que deixaste por tanto amor

E que vivas em outro plano
Mais viva que viveste aqui
Porque a vida é um leigo engano
E a morte um início enfim

Uma trajetória de lutas
De lágrimas, felicidades e flor
E mais do que bravura
Foi ter que suportar tanta dor

Escolhestes os teus caminhos
E superou seus obstáculos
E sem perder seu ninho
Não deixou filhos fracos

Um exemplo a ser seguido
Uma lição de vida,
Deixou, parentes e amigos
Em cada lágrima sentida

DEUS me deu a honra
De conviver com você
Aprendi ao tempo e a hora
Te amar sem te perder

Foi tudo muito difícil
E aceitar a perda pior ainda
Mas pior foi teu sacrifício
Em deixar-nos nesta vida

Tudo parecia bem
Pensei que terias retorno
Mas quando pensei mais além
Percebi que era meu engano

Não sei explicar o que senti
Só sei que doeu de mais
Ao ver você partir
Sem poder olhar pra trás

Aqueles dez minutos
Pra mim foi eternidade
Outrora foi num segundo
Que perdi minha identidade

Senti-me um incapaz
Com dor e com revolta
Porque não podia mais
Trazer você de volta

Me dói o coração
Por tanto eu saber
Trouxe-me a vida com tuas mãos
E com as minhas, me vi te perder

Hoje a dor ainda é grande
E a saudade aumenta mais
Mas desejo que mesmo longe
Você descanse em paz

Mãe, meu porto seguro
Que me ensinou a amar
Nos braços de um ser tão puro
Senti-me acariciar

Teu amor e teu carinho
Foi o que me deu a vida
Pois não mais vivi sozinho
Do meu início à tua partida

Foram tantos bons momentos
Que dos ruins nem lembro mais
E nos meus pensamentos
Pra você eu peço paz.

Bom minha mãe querida
Eu já fico bem tranqüilo
Acredito que sem dor e nem ferida
Estás em paz no paraíso

Eu vou seguindo minha missão
Do jeito que me ensinou a caminhar
Com muita fé e amor no coração
Até o dia de te encontrar.



Rodrigo G. de Freitas.
10/12/2010.