quarta-feira, 27 de julho de 2011

DESTINO OU AMBIÇÃO.

Os sonhos que tenho
Fogem do meu controle
E muitas vezes perco o alcance
Fico frustrado, angustiado
Certas vezes deprimo meu ego
E sem acalento
Sustento minha alma
Tento fugir das tentações noturnas
Que invadem meu sono
Meu ser torna a “espaiar-se”
Pelas imensidões mundanas
Em outros tentáculos de fé
Tento resgatar o meu “eu”
E em campos íngremes
Faço rolar minhas angústias,
Meus desprezos, meus demônios.
Ofegante deslizo pela vida,
Sem caminho,
Destinado ao nada
E minha beleza interna
Mais uma vez ofusca minh’alma
Sem precedente se quer,
Apenas por vaidade.


Rodrigo G. de Freitas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

AVES DO DESTINO

Vôo em desatino
Pelos ares sombrios do vale
Onde percebo que o meu pântano
Continua imerso
Sobre toda a cor infinda
Da floresta vital
Que em seu vértice
Proclama belezas alvas
Tais quais, fogem o alcance da visão,
Em sentidos ocultos
Desabrocham lindas carnívoras flores
Que por sua vez
Simbolizam a “doce-visão”
Neste mundo submerso
É inevitável esconder-se das iníquas árpias
Que em sua natureza voraz
Insistem a aniquilar
Brasões tensos e ricos
De grandiosas emoções
Sobretudo
Seria honrável
Tatuar o destino
Nas magestosas árpias da imaginação.

Rodrigo G. de Freitas
20/07/2011.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

RESTOS

Chove lá fora
As lágrimas perdidas,
Que habitaram aqui dentro.

O meu amor não chora mais,
Vive perdido tentando
Encontrar a paz.

A felicidade foi embora,
Tentando acompanhar o lamento,
E o que restou agora,
Foi só luxúria em pensamento.

Saudades foram os tristes momentos,
Que por amor eu vivi,
Outrora retornou dos tempos,
Tudo o que eu sofri.

terça-feira, 12 de julho de 2011

"SAUDADE"

A saudade é um sentimento,
que quando não cabe no peito
escorre pelos olhos.

Saudade da minha mãe!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Amor é lindo
como o enverdecer das folhas
ou amadurecer dos frutos
é lindo como as gotas do orvalho
que escorrem para a seiva da terra,
é único como partículas soltas pelo ar
e amar é lindo como te ver nascer.

Rodrigo G. de Freitas.