terça-feira, 30 de novembro de 2010

ROSAS E POLUIÇÃO

ROSAS E POLUIÇÃO.

A história testemunha nossa tradição,

De um povo bravo e aguerrido,

E entre mortos e feridos,

O povo vai mudando a opinião.

É uma lástima ter que acreditar,

Que as tantas batalhas do passado,

Que deixaram tanto legado,

Hoje é só uma lembrança no ar.

Pois dizem que o mundo mudou,

E que nada disso tem mais valor,

Pois aquele que dava a vida por sua terra e seu amor,

Hoje prova que por medo se acovardou.

Até a natureza já é mais triste,

Pois tudo enverdecia com mais facilidade,

E o homem com aquela hombridade,

Hoje já não mais existe.

Bebidas, drogas, luxúria e depressão,

É o escudo, onde o homem se esconde,

E aquele que cruzava fronteiras e horizontes,

Hoje se contenta em viver atirado no chão.

O “Desenvolvimento” aumenta ainda mais,

Tirando o homem do próprio homem,

E que hoje morrem de fome,

Por viver tanto tempo sem paz.

A soberba e a ganância dessa gente,

Segue destruindo sonhos e plantações,

O homem que era pra viver muito contente,

Continua colhendo sangue no campo das tentações.

O aramado que envolve nossas casas,

Nos deixa em constante prisão,

Quem está solto é o ladrão,

Enquanto vivemos como pássaros sem asas.

A lepra está presente em nossas vidas,

A cada dia uma nova doença surge,

E o homem que é mais rude,

Padece de dor nas infinitas filas.

E assim a modernidade vai tomando conta,

E o mundo em constante demolição,

É uma realidade que não mais me espanta,

Viver entre rosas e poluição. Rodrigo G. de Freitas, 24/03/2010.

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