terça-feira, 30 de novembro de 2010

DONO DO MEU DESTINO

DONO DO MEU DESTINO.

Eu nasci para ser livre,

E bem cedo busquei minha independência,

Liberdade foi tudo o que tive

E ao invés de infância, adolescência.

Amadureci precocemente,

Minha infância troquei pelo trabalho,

Fui exigido inocentemente

Mas não me arrependo e não me falho.

Eu mesmo me basto,

Na solidão da minha liberdade,

É o preço que pago

Por não me prender a minha idade.

Confesso que sou feliz assim

E de ninguém eu dependo,

É o que faz de mim

Um solitário estupendo.

Não permito a ninguém

Que se “meta” em meu caminho,

Pois não peço um vintém,

E me sustento sozinho.

Logo cedo vou trabalhar,

Por muito ou pouco que eu receba,

Muito tenho a me orgulhar

Desta vida que eu perceba.

Quem me conhece viu minha caminhada,

E amigos me acompanharam na vida,

Pois nunca deixei pela estrada

Tarefas por serem cumpridas.

Eu não nasci rico,

Mas um dia eu ei de ser,

Pra ajudar os meus amigos,

E quem estiver a sofrer.

Não suporto ver miséria,

Pois graças a DEUS eu nunca passei,

Dessa vida nada se leva,

Ajude a todos sem olhar a quem.

Nunca esperei recompensa

A vida me ensinou a ser generoso

Pois quem vive, vive sem pressa

E parte de um coração bondoso.

Sempre cultivei a amizade,

É um sentimento varonil,

Pois sem me importar com a idade

Tenho amigos em cada canto do Brasil.

E assim eu vou vivendo,

Nos bailes e bares da vida

Num gole e outro bebendo

A felicidade sentida.

Vou me despedindo nesses versos rimados,

E que a vida dê a todos o que eu tive,

Uma vida sem alambrados,

E mil motivos para ser livre.

Rodrigo G. de Freitas

26/05/10.

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