DONO DO MEU DESTINO.
Eu nasci para ser livre,
E bem cedo busquei minha independência,
Liberdade foi tudo o que tive
E ao invés de infância, adolescência.
Amadureci precocemente,
Minha infância troquei pelo trabalho,
Fui exigido inocentemente
Mas não me arrependo e não me falho.
Eu mesmo me basto,
Na solidão da minha liberdade,
É o preço que pago
Por não me prender a minha idade.
Confesso que sou feliz assim
E de ninguém eu dependo,
É o que faz de mim
Um solitário estupendo.
Não permito a ninguém
Que se “meta” em meu caminho,
Pois não peço um vintém,
E me sustento sozinho.
Logo cedo vou trabalhar,
Por muito ou pouco que eu receba,
Muito tenho a me orgulhar
Desta vida que eu perceba.
Quem me conhece viu minha caminhada,
E amigos me acompanharam na vida,
Pois nunca deixei pela estrada
Tarefas por serem cumpridas.
Eu não nasci rico,
Mas um dia eu ei de ser,
Pra ajudar os meus amigos,
E quem estiver a sofrer.
Não suporto ver miséria,
Pois graças a DEUS eu nunca passei,
Dessa vida nada se leva,
Ajude a todos sem olhar a quem.
Nunca esperei recompensa
A vida me ensinou a ser generoso
Pois quem vive, vive sem pressa
E parte de um coração bondoso.
Sempre cultivei a amizade,
É um sentimento varonil,
Pois sem me importar com a idade
Tenho amigos em cada canto do Brasil.
E assim eu vou vivendo,
Nos bailes e bares da vida
Num gole e outro bebendo
A felicidade sentida.
Vou me despedindo nesses versos rimados,
E que a vida dê a todos o que eu tive,
Uma vida sem alambrados,
E mil motivos para ser livre.
Rodrigo G. de Freitas
26/05/10.
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