quarta-feira, 27 de julho de 2011

DESTINO OU AMBIÇÃO.

Os sonhos que tenho
Fogem do meu controle
E muitas vezes perco o alcance
Fico frustrado, angustiado
Certas vezes deprimo meu ego
E sem acalento
Sustento minha alma
Tento fugir das tentações noturnas
Que invadem meu sono
Meu ser torna a “espaiar-se”
Pelas imensidões mundanas
Em outros tentáculos de fé
Tento resgatar o meu “eu”
E em campos íngremes
Faço rolar minhas angústias,
Meus desprezos, meus demônios.
Ofegante deslizo pela vida,
Sem caminho,
Destinado ao nada
E minha beleza interna
Mais uma vez ofusca minh’alma
Sem precedente se quer,
Apenas por vaidade.


Rodrigo G. de Freitas.

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