terça-feira, 26 de julho de 2011

AVES DO DESTINO

Vôo em desatino
Pelos ares sombrios do vale
Onde percebo que o meu pântano
Continua imerso
Sobre toda a cor infinda
Da floresta vital
Que em seu vértice
Proclama belezas alvas
Tais quais, fogem o alcance da visão,
Em sentidos ocultos
Desabrocham lindas carnívoras flores
Que por sua vez
Simbolizam a “doce-visão”
Neste mundo submerso
É inevitável esconder-se das iníquas árpias
Que em sua natureza voraz
Insistem a aniquilar
Brasões tensos e ricos
De grandiosas emoções
Sobretudo
Seria honrável
Tatuar o destino
Nas magestosas árpias da imaginação.

Rodrigo G. de Freitas
20/07/2011.

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